Após um acidente de trabalho com trabalhadores da EMEF, dia 7, na linha de Sintra, semelhante a outro que ocorreu dia 2, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário enviou um comunicado às administrações desta empresa e da CP, onde pergunta porque é que os trabalhadores não foram socorridos nos estabelecimentos hospitalares indicados pela empresa.
Segundo um comunicado do sindicato da CGTP-IN, a administração argumentou que a situação se deveu a uma mudança de seguradora, no dia 1, que não terá sido comunicada a toda a estrutura da empresa. Solicitada pelo sindicato a informar os trabalhadores sobre o novo seguro, respondeu que o tinha, «mas desconhecia o número da apólice e quais os hospitais a que os trabalhadores poderiam recorrer». «Depois de múltiplos contactos, decidiu que os trabalhadores deveriam ser atendidos em consulta particular, no hospital onde estavam, pagando a EMEF a despesa», revelou o sindicato.
O SNTSF quer saber em que situação ficarão os trabalhadores em caso de acidente ou de doença, o que teria acontecido se os sinistros tivessem sido mais graves e se os trabalhadores têm, actualmente, seguro para acidentes de trabalho.